terça-feira, 27 de julho de 2010

Perdida em Napoles







Estava demorando para acontecer algum episodio hilariante e atrapalhado comigo nesta segunda “temporada” ( ao estilo “Pit & Belinha” – Paty e Van – faltou uma de voces pra me acompanhar neste capitulo).
Paramos hoje em Napoles e, como sempre saio tarde (ao meio dia), nao achei companhia e acabei indo sozinha. Parei em um restaurante para comer a famosa pizza de Napoli. Me deliciei com uma pizza de mussarela de bufala e beringela. Depois fui visitar o Castel Nuovo / Museu Civico, fica ao lado do porto. A entrada do castelo custava 5 euros. Eu apresentei meu cracha e perguntei se tripulante tinha preco especial. O “senhor” que estava na recepcao nao deve ter entendido o que eu disse, e me perguntou se eu era jornalista. Eu disse “nao - sou Relacoes Publicas”. Ele provavelmente pensou que eu estava visitando o castelo a trabalho e, para minha sorte, nao me cobrou o ingresso. Ate ai, tudo bem - sai com vantagem na primeira parte da historia.
Saindo do castelo, resolvi caminhar pela regiao PROXIMA ao porto. Como muitos sabem, sou pessima de localizacao e me perco facilmente sempre que estou em lugares pouco familiares. Caminhei por uma rua de lojas olhando vitrines, certa de que seria facil retornar. Porem, Napoles e uma cidade irregular, e quando pensei que estava fazendo um “quadrado” para chegar no mesmo ponto em que comecei a caminhada, fui parar praticamente do lado oposto.
Olhei no relogio e o tempo comecava a apertar. Eram 3 da tarde, e eu comecaria a trabalhar as 4:30h. Perguntava `as pessoas nas ruas onde ficava o porto e elas me davam a explicacao de uma forma que parecia ser cada vez mais distante. Eu ja estava entrando em panico, e comecei a andar cada vez mais rapido. Quando resolvi pegar um taxi para retornar, o taxista me disse que ja estava perto, e que eu poderia seguir a pe. Foi quando cheguei a beira mar e avistei o navio. Que emocao e alivio...
Mas a historia nao parou por ai... Continuei caminhando a passos rapidos, quando um italiano que estava em uma “scooter” (aquela moto tipo “vespa” dos velhos tempos – que e muito comum por aqui), me perguntou se eu estava com raiva (pela minha cara de panico). Eu disse que estava com pressa. Ele foi me acompanhando (com o pai dele na garupa), querendo me dar o telefone para que eu ligasse pra ele na proxima vez que eu parasse aqui. Eu nao sabia se ria ou se chorava... hahaha.
Enfim... dispensei o cara e cheguei no porto com certa folga para trabalhar. A historia ainda nao acabou...
Parei na lan house do terminal, pois precisava desabafar esta historia com alguem (e em portugues, pois nao saberia explicar em ingles com detalhes). Liguei pra minha irma Vania pelo skype. So pra terminar, no meio da conversa acabou a energia eletrica da lan house e eu sai de la sem poder dizer tchau antes de desligar. Espero que ela nao tenha pensado que aconteceu algo grave comigo.
Seria tragico se nao fosse comico...

2 comentários:

  1. "CEU",

    Hoje 06/08, seu dia, Feliz aniversário, muita saúde, sucesso, felicidade e muitas aventuras.

    Gde. Beijo

    Marcus Vinicius

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  2. Ola, Cel, desculpe usar o seu blog, mas já fui aprovada na entrevista e estou aguardando a data de embarque para trabalhar como CRS em algum navio da Royal. Gostaria de saber se demora muito!!! Bjs e como vc diz no seu blog, "que mundo pequeno" talvez a gente se encontre por ai.

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